17/09/2019
7:30 hrs
Após participar do último RD Summit, voltei pensando como a IA – Inteligência Artificial vai modificar a UNO e seus clientes, que em sua maioria são empresas de pequeno e médio porte.
Descobri que o IDC prevê que o gasto mundial em IA suba de U$ 7.5 bi (2016) para U$ 57.6 bi até 2021. Hoje, os Estados Unidos são líderes mundiais, mas a China possui um plano de investimento com cerca de meio bilhão de dólares para assumir a liderança até 2030.
E nesse meio, fiquei pensando como o Brasil e suas empresas estão se preparando…
Já que países e empresas estão investindo cada vez mais para liderar a área e se tornar mais inteligentes, decidi pesquisar mais sobre o assunto e trazer para vocês uma síntese do que aprendi para que possamos melhorar e nos preparar melhor para os próximos anos. E assim, hoje, tomarmos decisões estratégicas à longo prazo.
A inteligência artificial também é conhecida como computação cognitiva. Nela um computador não somente executa comandos programados pelo ser humano, mas também raciocinar, perceber, tomar decisões e resolver problemas, enfim, a capacidade de pensar.
É considerada o próximo marco histórico da humanidade e a terceira onda computacional – a 1ª foi a computação de tabulação (1900), seguida da computação programática (1950) e estamos vivendo hoje o início da disseminação da computação cognitiva (CC).
Esse é o tipo de inteligência artificial que temos disponível hoje. É um tipo básico de IA, que se especializa em apenas uma área, se você pedir para ele fazer outra tarefa, ele não saberá. Exemplo: reconhecimento facial
Dentro da categoria Inteligência Artificial Limita, temos uma subdivisão referente ao nível de consciência da máquina:
Importante aqui é saber que ser inteligente não significa ser autônomo. “Um adolescente que se embebeda insanamente com amigos possui alta autonomia, mas baixa inteligência; um sistema como o AlphaGo tem alta inteligência, mas baixa autonomia”, explica Oren Etzioni, CEO da Allen Institute for AI.
Ainda não chegamos neste nível de IA, que é um computador tão inteligente quanto um humano. Aqui também há um divisão de máquinas:
É muito mais inteligente do que o melhor cérebro humano, incluindo criatividade científica, conhecimentos gerais e habilidades sociais. É desse tipo de IA que o humano tem mais medo, e que mais debate em filmes (O Homem Bicentenário) e jogos de vídeo game (Detroit).
Desde sempre, as máquinas estão substituindo os seres humanos e quebrando empresas (ou quase). Não importa o tamanho da empresa, um exemplo disso é a Nokia, que viu seu negócio afundar após o lançamento do iPhone:
A grande mudança está na velocidade com a transformação digital está ocorrendo agora. Hoje, o crescimento é exponencial e exige dos profissionais e empresários constante transformação, educação permanente e saber lidar com tanta tecnologia nova.
Estudiosos e cientistas aconselham não evitarmos a tecnologia, mas sim usá-la em nosso favor e alertam para a necessidade da criação de políticas públicas, pois a defasagem no conhecimento tecnológico já está se transformando em uma questão econômica e social.
Nessa linha, recomendamos que você assista a entrevista da principal pesquisadora brasileira sobre o assunto para a rádio CBN, Martha Gabriel.
Todas as áreas de negócios (agronegócio, finanças, marketing, segurança, saúde, direito, entretenimento, etc) estão sendo impactadas por essa aceleração nos processos de automação.
Dentre as áreas, trago um vídeo que achei no You Tube da Amazon:
Esse impacto é tão grande, que o relatório AI Index da Universidade de Stanford mapeou esse movimento crescente:
Nesse cenário, uma tendência é dominante, a Automação. Tudo o que puder ser digitalizado e automatizado, provavelmente será. Exemplo: Sistema de Gestão Empresarial (ERP), que nada mais é que a automatização de processos repetitivos nas empresas.
Neste sentido, profissionais com alto grau de educação atuando em suas atividades, conseguirão trabalhar com sistemas automatizados que os assistirão para ampliar e melhorar os seus trabalhos complexos.
Na era digital, esses trabalhos repetitivos realizados por humanos passam a ser realizados cada vez mais por robôs, e, consequentemente, libertando o ser humano da escravidão dos trabalhos repetitivos, sejam eles físicos ou mentais.
Isso significa que dominar o uso da Inteligência Artificial é cada vez mais fundamental e estrategicamente importante, pois proporciona melhoria de produtividade e vantagem competitiva.
Tanto as empresas que desenvolvem IA quanto as que as adotam em suas operações poderão se beneficiar de suas potencialidades, seja ela uma startup, PME ou um player de mercado.
Todas poderão utilizar de algoritmos de linguagem natural, como os chatbots, ERPs e CRMs, até as APIs inteligentes, escaláveis e acessíveis para qualquer tipo de negócio.
O importante é ter dados! Dados são o combustível para a Inteligência Artificial. Assim, o primeiro passo, é ter dados. Sem dados IA é como um cérebro vazio, sem memória – não tem o que processar.
Como a sua PME está tratando seus dados?
Em planilhas? Em diversos sistemas paralelos, que não se conversam?
… Humm, tome cuidado se sua resposta foi sim para uma dessas duas últimas perguntas.